Ah, que saudade!


(Personagem fictício)
   Faz um bom tempo que meus pais morreram, ainda tenho em minha mente cada detalhe do acidente.  Dezoito  de janeiro, eu tinha apenas doze anos, era um sábado e resolvemos sair para jantar.
   O jantar foi ótimo creio eu que fora um dos melhores momentos de minha vida, eram raros os momentos que passávamos juntos, com vida conturbada do mundo dos negócios de meus pais, era difícil conversamos, mas algo estava estranho, parecia que sabíamos que algo iria acontecer estava tudo muito bom era como um conto de fadas.
  Já era muito tarde quando saímos do restaurante, a comida estava tão boa que me deu ate sono, lembro-me que via as gotas da chuva no pára-brisa do carro, lembro-me ainda do perfume de minha mãe quando estava me acalentando para que eu dormisse dizendo que poderia dormi que quando estivesse em casa me acordaria, aos pouco o sono foi ficando mais forte e minhas pálpebras foram ficando mais pesadas e o barulho da chuva estava maior.
   Lembro-me de abrir e fechar varia vezes os olhos para ver onde estávamos vendo minha mãe e meu pai conversar e entre esse abrir e fechar de olhos escutei uma buzina muito alta e um farol alto na frente do carro, a ultima coisa que não me esqueço de depois disso fora tudo rodando e os gritos de desespero de minha mãe. E ate hoje tenho alguns pesadelos do acidente.
   Assim que acordei estava em um hospital, deitada e sentindo uma forte dor em meu corpo, onde havia vários arranhões, depois perguntei a onde estavam meus pais e recebi uma noticia que não era nada boa... Meus pais tinham falecido. O meu mundo havia acabado ali e que o resto não era nada e por um breve momento desejei morrer também, pois era injusto levarem meus pais e me deixarem, eles eram o meu ouro. Do acidente a única coisa que levei foi os arranhões e até hoje carrego a dor de não tê-los perto de mim.
 Até hoje penso, que eu poderia ter demostrado mais o amor  por eles, mas sei que a onde eles estão podem vê que o meu amor por eles é grande demais e que nada e nem ninguém poderá fazer eu esquece-los.
             - Por: Thatiane Menezes. 

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)


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